segunda-feira, 16 de abril de 2007

É pau, e rei dos paus, não marmeleiro,


É pau, e rei dos paus, não marmeleiro,
Bem que duas gamboas lhe lobrigo;
Dá leite, sem ser árvore de figo,
Da glande o fruto tem, sem ser sobreiro:


Verga, e não quebra, como zambujeiro;
Oco, qual sabugueiro tem o umbigo;
Brando às vezes, qual vime, está consigo;
Outras vezes mais rijo que um pinheiro:


À roda da raiz produz carqueja:
Todo o resto do tronco é calvo e nu;
Nem cedro, nem pau-santo mais negreja!


Para carvalho ser falta-lhe um U;
Adivinhem agora que pau seja,
E quem adivinhar meta-o no cu.


(ja que falo em setubal aqui deixo um dos poemas de Manuel Maria Barbosa du Bocage!!!)

2 comentários:

tia campista hidratante disse...

o meu poema em espanhol (mt lindo!) ninguem gostou. "ai jesus ai jesus k nao percebo espanhol". agora vem por aki esta pouca vergonha... " É pau, e rei dos paus " sinceramente!

guardiã do balneario disse...

n compares poemas espanhois ranhosos com os poemas do grande Bocage...
Este gajo era de +.lol
so keria bebe e foder...
lolol