quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Não dá para entender o comodismo das pessoas em relação ao enfrentar problemas.
"Há problema? Desisto. É mais fácil..."
Parece fácil, não é? Não, não é.
De um modo geral, as pessoas não sabem muito bem o que querem.
Depois também há aquelas que sabem e que são condenadas pelas outras que não sabem, exactamente por saberem.
No entanto, as que não sabem o que querem, sabem perfeitamente identificar o que NÃO querem. Mas saber aquilo que não se quer já é uma boa notícia, é meio caminh andado.
Assim, o que não se quer será, provavelmente, algo de que não se gosta, que incomoda, que provoca um sentimento negativo.
"Mas vou eu perder tempo com isto porquê?"
Não se deve perder tempo a lamentar, tempo a queixar, a falar, a reclamar sobre algo que não se quer, é negativo, é mau, provoca mau estar e que principalmente não se deseja!
Saber o que não se quer, mostra com mais e maior clareza aquilo que se deseja.
A pergunta será: O que quero realmente? Saber o que não se quer permite perceber o que é realmente pretendido e ajuda na concretização do que se quer.
Há que limitar tudo o que não se quer e que está em redor, ver o que faz sentir bem e fazê-lo mais e mais vezes!
Não é egoísmo. É bem estar! Dedicar atenção, energia, interesse, dar amor e carinho ao que nos faz sentir bem, vivos, felizes, torna-nos melhores. A nós e aos outros
Blue

terça-feira, 17 de novembro de 2009

quarta-feira, 11 de novembro de 2009


Ora a culpa há-de ser de quem?


Nunca lastimei tanto a existência da família Perotto.

Por causa deles Pier Giorgio Perotto nasceu, sem eles não teria nascido. Por causa da sua enexistência, possivelmente ainda não haveria PC. Por causa da falta de computadores pessoais, provavelmente não haveriam tanta falta de tão precioso sentido – Visão! Por causa de problemas oftalmológicos tive uma tarde de 3ªf para esquecer! A CP lucrou comigo, foi o que foi! A intenção era simples: chegar a Gaia às 19h30.

  1. Coimbra: Quinta da Estrela (17h)

“Tiago é melhor irmos já antes que esteja muito transito e me atrase”

  1. Coimbra – Aveiro (Regional; Partida às 17h38; Chegada 18h41)

Ler, sublinhar, comentar, tenho tempo para trabalhar na tese de licenciatura. De óculos postos claro, mas que há chegada a Aveiro voltaram à caixinha.

  1. Aveiro – Gaia (Urbano; Partida às 18h46; Chegada às 19h29)

PERDI-O. Pois eu bem sei que é grande. Mas não o vi... (Não tem piada!) Enfiei-me para dentro do comboio, errado! (Lá estava eu a voltar a Coimbra...)

  1. Aveiro – Coimbra (Regional; Partida às 18h49; Chegada às 19h46)

PÂNICO! Isto não me pode estar a acontecer! Com os nervos em franja entrei de rompante pela cabine do maquinista. “Estou a voltar para trás” “Enganei-me no comboio” um monte de frases soltas sem sentido aqueles olhos. “Que faço eu agora?”. “A menina vai ter de sair agora noutra estação”

Lá acalmada pelo maquinista e revisor, encontramos uma solução. Estou a desesperar, preciso mesmo de chegar o quanto antes! Mas tudo se resolve, ainda tenho uma hipótese!

  1. Oiã – Aveiro (Regional; Partida às 19h31; Chegada às 19h43)

Tempo e tempo há espera do novo comboio. Enervada, sozinha, no fim do mundo, noite, com um guna ao fundo a ouvir um som imperceptível e um velhote ao meu lado que para atenuar a minha impaciência resolve partilhar comigo “eh menina o comboio já vem atrasado...”. “Isto não me está a acontecer!”. Lá vem o regional, vá de contar a história ao revisor, ao outro revisor... Vá de mais um bilhete! (P*** que pariu). E a coisa agravou: o urbano que faz a ligação ao Porto já partiu porque este já vai atrasado, agora só outro mais tarde e que só chega às 21h50. Ainda tenho de trocar em Ovar e sem certeza se o meu bilhete continua válido. Oh sorte...

  1. Aveiro

Enquanto espero ouço anunciar que há um Inter cidades que está atrasado 8minutos! “Eh lá... e se fosse neste?” Tenho de me despachar, já perdi muito tempo, estou cansada, dói-me a cabeça, estou demasiado ansiosa, tenho de experimentar! Lá desci ao emaranhado de túneis da estação de Aveiro e dirigi-me à bilheteira. “A menina tem tempo” Vá de mais um bilhete lol (Ai Ana Maria como tu te desorientas, isto é uma vergonha, vindo de um projecto de geógrafa. Nunca senti tanta falta de uma bússola.) Subi outra vez, e fui para a minha linha. A linha 1. Continuam a anunciar o atraso do inter cidades. Estou em stress.

Lá aparece um inter cidades, mas o meu continua a ser anunciado no placar. E depois este chegou mas vai em direcção a Sul.“Não é este” Ai Ana Maria Ana Maria perdeste o Norte, literalmente! Era o meu! Lógico, mas não estava atrasado??? Começo a sentir-me a sofucar! Pesadelo!

Anunciam a chegada de um Alfa Pendular (porra que o inter que passou era mesmo o meu!). Chega o Alfa: “mas este comboio contínua em direcção a sul!!! Entrei literalmente, em pânico! Tremia, tremia, nervos em franja.

Pára o Alfa, sai um revisor, embico a ele e não sou capaz de dizer uma única palavra (ver-go-nha! Chorei sem qualquer controlo. Do pior! Era só o que mais me faltava...) Entre soluços e em 1minuto de espera de entra e sai de novos passageiros, lá ele percebeu o que se tinha passado. “Oh menina acalme-se, dê-me o bilhete do inter cidades, entre e sente-se ali. Vai chegar num instante”

  1. Aveiro – Gaia (Alfa Pendular; Partida às 20h11; Chegada às 20h38)

No meio de tanto desencontro, aflição e desorientação, foi a sorte do dia! E apenas cheguei com uma hora de atraso. Uma hora que me fazia falta. Uma eternidade de espera.

Finalmente cheguei.

10.Nov.09

Blue

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Them Crooked Vultures